Strychnine poisoning

From air medical transport to pediatric management

Autores

  • Juliana Sartorelo Carneiro Bittencourt Almeida Hospital João XXIII
  • Lara Miranda Rodrigues da Cunha Hospital João XXIII
  • Renato Cançado Lasmar Hospital João XXIII
  • Larissa de Paiva Oliveira Hospital João XXIII
  • Adebal De Andrade Filho Hospital João XXIII
  • Caio Gonçalves Nogueira Hospital João XXIII

DOI:

https://doi.org/10.54143/jbmede.v3i3.137

Palavras-chave:

Estricnina, Intoxicação, Ruído, Vibração

Resumo

Resumo: A vibração, luz e o ruído são importantes estressores de voo gerados pela fisiologia aeroespacial que impactam diretamente no transporte aeromédico de paciente com quadro clínico de intoxicação por Estricnina, alcaloide tóxico extraído da semente de Strychnos nux vomica, antigamente usado como Raticida, utilizado como raticida até ter sua comercialização proibida na década de 90 pela alta letalidade. Intoxicações pela substância são raras e graves, e seu manejo é complexo. Descrição do caso: Paciente, 2 anos e 11 meses, sexo masculino, admitido em serviço de emergência pediátrica, via transporte aéreo, após suspeita de intoxicação exógena por estricnina. Criança recebeu tratamento suportivo, com boa resposta e recebeu alta sem sequelas. Discussão: Esse relato de caso tem como objetivo relatar uma intoxicação bastante rara e correlacionar com a necessidade de medidas de proteção para essas alterações de voo, não só para melhoria do trabalho em equipe, mas para primordialmente, impedir a má evolução clínica da vítima. Além disso as especificidades do manejo pediátrico da vítima são detalhadas. Tais cuidados podem se estender para outras patologias que necessitem de restrição de ruído, estímulo e vibrações. Conclusão: Uma rápida detecção, condução assertiva e medidas que reduzam situações estressoras são fundamentais para um bom prognóstico na intoxicação por Estricnina.

Biografia do Autor

Juliana Sartorelo Carneiro Bittencourt Almeida, Hospital João XXIII

Doctor graduated in 2006 from UFMG, residency in Internal Medicine at Hospital João XXIII, Titled in Medical Toxicology from AMB, Master in Infectious Diseases and Tropical Medicine from UFMG. She is currently preceptor and on duty at the Center for Information and Toxicological Assistance of Minas Gerais (CIAToxMG), Member of the board of the Brazilian Association of Emergency Medicine (ABRAMEDE) Regional MG and of the Toxicology Committee of ABRAMEDE Nacional. Founding partner of the company Logos for continuing education in Toxicology.

Lara Miranda Rodrigues da Cunha, Hospital João XXIII

Médica Emergencista com Residência no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Renato Cançado Lasmar, Hospital João XXIII

Residência em Pediatria, Especialização em Emergência Pediátrica, pediatra no Hospital João XXIII, 

Larissa de Paiva Oliveira, Hospital João XXIII

Residência em Pediatria, Pediatra no Hospital João XXIII

Adebal De Andrade Filho, Hospital João XXIII

Médico Clínico, Titulado em Toxicologia Médica, Coordenador do CIATOXMG

Caio Gonçalves Nogueira, Hospital João XXIII

Médico Emergencista, residência no Hospital das Clínicas da UFMG, plantonista do Transporte aeromédico do SAMU de Belo Horizonte

Referências

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Publicado

24-10-2023

Como Citar

Sartorelo Carneiro Bittencourt Almeida, J., Miranda Rodrigues da Cunha, L., Cançado Lasmar, R., de Paiva Oliveira, L., De Andrade Filho, A., & Gonçalves Nogueira, C. (2023). Strychnine poisoning: From air medical transport to pediatric management. JBMEDE - Jornal Brasileiro De Medicina De Emergência, 3(3), e23020. https://doi.org/10.54143/jbmede.v3i3.137