Infarto Agudo do Miocárdio: Análise do Conhecimento de Graduandos de Medicina

Conhecimento sobre Infarto Agudo do Miocárdio

Autores

  • Leonardo Garcia Góes Centro Universitário São Camilo-CUSC-SP https://orcid.org/0000-0001-8578-6791
  • Marina Terumi Nakandakari Centro Universitário São Camilo-CUSC-SP
  • Roberta Costa Ramos Centro Universitário São Camilo-CUSC-SP
  • Hélio Penna Guimarães Centro Universitário São Camilo-CUSC-SP

DOI:

https://doi.org/10.54143/jbmede.v1i2.21

Palavras-chave:

Infarto do Miocárdio, Educação de Graduação em Medicina, Avaliação Educacional

Resumo

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das principais causas de morte no Brasil sendo que a sua maioria ocorre nas primeiras 24 horas do início da doença, e quase metade delas na primeira hora. Dessa forma, a identificação precoce do quadro clínico de IAM é de suma importância para que haja um efetivo tratamento em tempo hábil. O presente estudo buscou avaliar o conhecimento desses alunos acerca do IAM, a fim de sinalizar as necessidades de preenchimento de lacunas no aprendizado médico. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório quantitativo realizado com 260 discentes do 5o ao 12o semestre do curso de medicina de instituições brasileiras. A coleta de ocorreu por meio de aplicação de questionário com 12 questões sobre o manejo do IAM. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva simples. Houve prevalência do sexo feminino (66,9%), que cursam no estado de São Paulo (86,1%), do 5o, 6o, 7o e 9o semestres (76,1%), de 20 a 25 anos (83,8%). O quinto semestre obteve média 5, o sexto, sétimo e décimo, média 6 e o oitavo, nono, décimo primeiro e décimo segundo, média 7. As questões com mais acerto foram sobre marcadores de necrose miocárdica (73,46%), tempo mínimo para realização do ECG (70,76%). As com maiores taxas de erro foram sobre contraindicações de trombectomia (13,07%) e conduta não indicada no IAM de ventrículo direito (35,77%). Os graduandos de medicina possuem conhecimento insuficiente em relação ao manejo do infarto agudo do miocárdio.

Referências

Passinho RS, Sipolatti WGR, Fioresi M, Primo CC. Sinais, sintomas e complicações do infarto agudo do miocárdio. Rev. enferm. UFPE on line, 2018; 247-264. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-947058

Santos JD, Meira KC, Camacho AR, Salvador PTCDO, Guimarães RM, Pierin ÂMG, Freire FHMDA. Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil e suas regiões geográficas: análise do efeito da idade-período-coorte. Ciência & Saúde Coletiva, 23. 2018; 1621-1634. https://www.scielosp.org/article/csc/2018.v23n5/1621-1634/pt/

Bin LL. Risk Factor Differences in Acute Myocardial Infarction between young and older people: A systematic review and meta-analysis. International Journal of Cardiovascular Sciences, (AHEAD). 2019.

Milano SS, Moura Júnior OVD, Bordin AAS, Marques GL. C-reactive protein is a predictor of mortality in ST-segment elevation acute myocardial infarction. International Journal of Cardiovascular Sciences, 32(2). 2019; 118-124. https://www.scielo.br/j/ijcs/a/wNpWQZyK3jskCrmdh8x7t3p/?lang=en

Baruzzi ACDA, Stefanini E, Pispico A. Infarto agudo do miocárdio com supra de ST: trombólise em qualquer local que a medicação esteja disponível. Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo. 2018; 409-420. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-970540

Hoepfner C, Roma E, Lana JV, Santin AL, Borga AL, Yamamoto AC, Techentin JV. Knock on the right door. How we are treating the patient with acute myocardial infarction. International Journal of Cardiovascular Sciences, 31(5). 2018; 520-526. https://www.scielo.br/j/ijcs/a/rGW5PY9kNfTx3srdRMWRnbr/?lang=en

Oliveira GMMD, Villela PB. The Importance of the Prehospital Phase in ST Elevation Myocardial Infarction. Arquivos brasileiros de cardiologia, 111(4). 2018; 594-595. https://www.scielo.br/j/abc/a/sdvK9sZss3V7pgSccMpgmLx/?lang=en

Miranda GNB, Ribeiro LLPA, Ibiapaba MCC, Rodrigues IC, Lourenço RP, Messias KLM. Análise do Conhecimento e Preparação de Estudantes de Medicina Acerca do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e sua Abordagem Emergencial. In: VI congresso brasileiro de medicina de emergência adulto e pediátrico, 6., Ceará. Anais [...] . Fortaleza: Abramede, 2018. v. 1. http://abramede2018.web15f60.uni5.net/anais/edicao-atual

Piegas LS, Timerman A, Feitosa GS, Nicolau JC, Mattos LAP, Andrade MD, Mathias Junior W. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST. Arquivos brasileiros de cardiologia, 105(2). 2015; 1-121. https://www.scielo.br/j/abc/a/VPF5J5cmYSyFFfM8Xfd7dkf/?lang=pt

da Educação Superior C. Ministério da Educação. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. 2015. http://www.schwartzman.org.br/simon/pdf/geres.pdf

Apple FS. Tissue specificity of cardiac troponin I, cardiac troponin T and creatine kinase-MB. Clinica chimica acta, 284(2). 1999; 151-159. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0009898199000777

Ferguson JL, Beckett GJ, Stoddart M, Walker SW, Fox KAA. Myocardial infarction redefined: the new ACC/ESC definition, based on cardiac troponin, increases the apparent incidence of infarction. Heart, 88(4). 2002; 343-347. https://heart.bmj.com/content/88/4/343.short

Koukkunen H, Penttilä K, Kemppainen A, Penttilä I, Halinen MO, Rantanen T, Pyörälä K. Differences in the diagnosis of myocardial infarction by troponin T compared with clinical and epidemiologic criteria. The American journal of cardiology, 88(7). 2001; 727-731. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0002914901018410

Apple FS, Wu AH, Jaffe AS, Panteghini M, Christenson RH, NACB COMMITTEE MEMBERS, Mair J. National Academy of Clinical Biochemistry and IFCC Committee for Standardization of Markers of Cardiac Damage Laboratory Medicine practice guidelines: analytical issues for biomarkers of heart failure. Circulation, 116(5). 2007; e95-e98. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.107.185266

Andersen HR, Nielsen TT, Vesterlund T, Grande P, Abildgaard U, Thayssen P, DANAMI-2 Investigators. Danish multicenter randomized study on fibrinolytic therapy versus acute coronary angioplasty in acute myocardial infarction: rationale and design of the DANish trial in Acute Myocardial Infarction-2 (DANAMI-2). American heart journal, 146(2). 2003; 234-241. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0002870303003168

Jolly S, Newton G, Horlick E, Seidelin PH, Ross HJ, Husain M, Dzavik V. Effect of vasopressin on hemodynamics in patients with refractory cardiogenic shock complicating acute myocardial infarction. The American journal of cardiology, 96(12). 2005; 1617-1620. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0002914905015833

Feitosa GC, Albuquerque D, Nicolau JC. II Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o tratamento do infarto agudo do miocárdio. Arq Bras Cardiol, 74(Supl II). 2000; 1-46.

Downloads

Publicado

2021-10-06

Como Citar

Garcia Góes, L., Nakandakari, M. T., Costa Ramos, R. ., & Penna Guimarães, H. (2021). Infarto Agudo do Miocárdio: Análise do Conhecimento de Graduandos de Medicina: Conhecimento sobre Infarto Agudo do Miocárdio. JBMEDE - Jornal Brasileiro De Medicina De Emergência, 1(2), e21013. https://doi.org/10.54143/jbmede.v1i2.21

Edição

Seção

Artigos Originais