Perfil epidemiológico da mortalidade por arma branca
DOI:
https://doi.org/10.54143/jbmede.v3i4.128Palavras-chave:
Ferimentos perfurantes, Mortalidade, Agressão, EpidemiologiaResumo
Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico das vítimas em óbito, decorrente de agressão por meio de objeto cortante ou penetrante, do tipo arma branca, nas macrorregiões do estado do Espírito Santo, período de 2000 a 2020. Método: Estudo epidemiológico, observacional, do tipo ecológico descritivo, realizado a partir de informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, sobre vítimas em óbito por agressão com CID-10 X99, no período de 2000 a 2020, conforme as macrorregiões de saúde do Espírito Santo - sul, metropolitana e central norte -, segundo sexo, faixa etária, cor/ raça, escolaridade e estado civil. Resultados: Foram identificados 3.177 óbitos decorrentes de agressão por arma branca, prevalecendo na macrorregião de saúde metropolitana (54%), seguida da macrorregião central norte (34%) e sul (12%). Na macrorregião sul, prevaleceram: sexo masculino (85%), faixa etária de 20 a 29 anos (28%), pardo (38%), com 1 a 3 anos de escolaridade (9%) e solteiro (18%). Na região metropolitana prevaleceram sexo masculino (81%), faixa etária de 30 a 39 anos (28%), pardo (62%), com 4 a 7 anos de escolaridade (14%) e solteiro (59%). Na região central norte, sexo masculino (82%), na faixa etária de 20 a 29 anos (30%), pardo (70%), com 4 a 7 anos de escolaridade (20%) e solteiro (58%). Conclusão: observa-se uma tendência regional para o perfil das vítimas em óbito devido à agressão por arma branca: sexo masculino, faixa etária de 20 a 39 anos, pardo, com 1 a 7 anos de escolaridade e solteiro.
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