Aplicando o raciocínio bayesiano para melhorar a precisão diagnóstica no Departamento de Emergências
DOI:
https://doi.org/10.54143/jbmede.v4i2.161Palavras-chave:
Medicina de emergência, Raciocínio clínico, Sensibilidade e especificidade, Serviço hospitalar de emergênciaResumo
A medicina de emergência exige ações rápidas e decisivas, muitas vezes baseadas em testes diagnósticos. No entanto, a dependência dos testes diagnósticos, apesar de sua aparente precisão, pode, às vezes, levar a resultados subótimos. Este artigo explora três cenários clínicos que destacam a importância de uma abordagem bayesiana criteriosa na prática médica. O primeiro cenário envolve um paciente com dor no peito e uma baixa probabilidade pré-teste de embolia pulmonar, mas com resultado de imagem positivo. O segundo aborda a ausência errônea de supradesnivelamento do segmento ST ao eletrocardiograma, gerando um resultado falso-negativo de infarto do miocárdio. O terceiro cenário clínico envolve um paciente com taquicardia de QRS largo. Os cenários enfatizam que, embora os testes diagnósticos sejam fundamentais, eles não devem ofuscar o julgamento clínico. Confiar excessivamente nos resultados diagnósticos pode levar a diagnóstico incorreto, falha terapêutica ou tratamento inadequado do paciente. Na era da medicina baseada em evidências, a combinação de experiência clínica, evidências atuais e valores do paciente é fundamental. Este discurso defende a combinação da
intuição do clínico com o raciocínio probabilístico, otimizando a tomada de decisão e melhorando o bem-estar do paciente. Praticantes de emergência são instados a utilizar tanto sua perspicácia experiente quanto a abordagem bayesiana para alcançar os melhores resultados para os pacientes.
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